terça-feira, 12 de novembro de 2013

NEVE


"Cos'è la poesia?" Domandò il monaco.
"E' un mistero ineffabile", rispose Yuko.

Un mattino, il rumore della brocca dell'acqua che si spacca fa germogliare nella testa una goccia di poesia, risveglia l'animo e gli conferisce la sua bellezza. E' il momento di dire l'indicibile. E' il momento di viaggiare senza muoversi. E' il momento di diventare poeti.

Non abbellire niente. Non parlare. Guardare e scrivere. Con poche parole. Diciassette sillabe. Un haiku.
Un mattino, ci si sveglia. E' il momento di ritirarsi dal mondo, per meglio sbalordirsene.
Un mattino, si prende il tempo per guardarsi vivere.

MAXENCE FERMINE

terça-feira, 5 de novembro de 2013

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Deu kistionnu su sardu, deu xiu fueddai in sardu, yo hablo sardo, eu falo sardo, I speak sardinian (serà/r u sure/no du xiu)



Estudo lexical comparativo entre línguas romanicas:

Parlare                 falar                      hablar                   chistionnai         
Leggere                               ler                          ler                          liggi
Aprire                   abrir                      abrir                      aberri
Chiudere             fechar                  cerrar                   serrai
Lavorare              trabalhar             trabajar               traballai

Considerazioni sul sardo e italiano come lingue materne che formano l’interlingua di un parlante.

Eu tive que pensar um pouco antes de escolher a língua portuguêsa[1] como meio para escrever estas reflexões. Talvez, o tempo da reflexão feita poderia ter sido utilizado melhor, já que várias teorias afirmam que o grau de intercompreensão entre língua românicas é alto; isso é, qualquer idioma eu tivesse escolhido, teoricamente todos os falantes de língua romanicas, com experiencias de estudo ou vivencia de línguas estrangeiras, poderiam entender o texto.
            Este texto vai ser breve; uma reflexão de um momento que, talvez, possa ser desenvolvida. Primeiro, me apresentarei, com informações relevantes ao assunto. Depois falarei de como na minha experiência esse tema foi vivenciado; concluirei com alguns comentarios e indicações sobre quanto tratado.
            Naci, há 35 anos, na ilha italiana da Sardenha. Na educação formal, desde os 4 anos até os 25, as línguas utilizadas foram o italiano no seu padrão formal, o inglês, o espanhol, o latim e, por poucos anos, o francês. Porém, afora das várias salas de aula que frequentei, a língua sarda[2] (sardo) era aquela utilizada na maioria das situações, sobretudo as informais. Acontece que, nessa idade entre 6 e 25 anos, as situações informais eram a maioria: as conversas com os amigos, os momentos passados em familia, os encontros com os velhos do povoado nas ruas[3]. Em muitas dessas situações o sardo era prefirido à outra língua, o italiano. Em outras, ele era a única escolha possível, já que o interlocutor/ouvinte era uma pessoa que não tinha suficiente competência em italiano para poder conversar nesse último idioma.
            Me formei, na universidade de Cagliari, em línguas e literaturas inglesa e espanhola. Desde 2006 até 2010 vivi no Equador, aonde aprendi espanhol de verdade. Desde 2010 até hoje estou no Brasil, e o português melhora cada dia. Infelizmente, o francês ficou atrás e até acho dificil entende-lo, nem falar de fala-lo. Porém, em geral, posso afirmar ter uma competência global nesses idiomas. Uma habilidade comunicativa, com prevalência sociolinguistica, que me permite de me virar nas situações mais diversas de uso, inclusive de utilizar o silêncio como recurso comunicativo, depois de uma análise estratégica do contexto no qual a comunicação está se desenvolvendo.
            A minha reflexão nace dessas experiências, do meu me-transladar de um pais a outro. Em particular, vou falar da minha aprendizagem do português no Brasil. Quando cheguei no país, em 2010, eu não falava uma palavra de português. Cheguei, falando inglês no taxi que me levou para o meu domicilio. Lá, encontrei uma pessoa que era acostumada a falar com estrangeiros e me falava sempre em português. Porém, muitas outras pessoas que eu foi conhecendo com o tempo, não tinham experiência com o foreign-talk. Passei por vários problemas.
            No nível estritamente linguístico, eu enfrentava infinitos problemas devidos à falta de vocabulario; eu queria dizer coisas, afirmar, perguntar, dizer, mas não sabia/conhecia os termos. Era quase impossível superar esse problema, pois não gosto de andar com um dicionario nas mãos e cada vez procurar a palavra que precisar. Com algumas pessoas mais abertas, eu tentava falar português, aos poucos, imitando as expressões que ouvia, e essas pessoas falavam inglês comigo, ou português lentamente. Assim, nos conseguiamos falar um pouco. Com outros menos abertos, eu tinha que ouvir coisas como “eu não estou entendendo nada, fala ingles por favor, vai ser melhor.
            Meu moto no começo era “eu falo portugues, mal mas falo”. O ponto aqui é o que eu fazia quando tentava falar a lingua. Eu procurava os termos que não conhecia dentro das línguas que conhecia. Mas nunca me veio na cabeça de procurar na minha língua sarda. Porque? Eu procurava no espanhol ou no italiano. Quando queria tentar falar uma palavra que não conhecia, e não queria utilizar o mais simples inglês (simples porque eu o falo e utiliza-lo seria uma estratégia linguística visada a evitar o problema linguístico do português), eu “sabia” que o termo que estava procurando com muita probabilidade poderia ser encontrado em uma das duas língua. Por exemplo, um dia precisa encontrar a palavra ‘apartamento’, mas não a conhecia nesse então. O que fazer? Descartei, pelas razões já explicadas, recorrer ao inglês. Poderia ter utilizado uma perifrase, por exemplo, dizendo ‘o lugar para morar’, ‘o lugar onde as pessoas vivem’. Porém, queria utilizar essa palavra.
            Em espanhol é ‘departamento’, em italiano é ‘appartamento’. Sabia que tinha que ser uma das duas. Escolhi a primeira. Errei. Em português é apartamento. O cara que estava falando comigo chegou me dizer que utilizasse inglês, disse que ia ser melhor para comunicar. O ponto é: porque eu não pensei no sardo?
            Nunca penso na língua sarda em tais situações. Porque? Sou eu o problema? É a minha cultura sobre o sardo? é o 'status' do sardo, que se utiliza somente em situaçoes familiares?  Perché non ho mai pensato prima d'ora a ricorrere al sardo per supplire i problemi comunicativi che mi trovavo ad affrontare durante, soprattutto, le prime fase di apprendimento del portoghese?

(And when u r (I'm) travelling there aren't no familiar situations)
Boh..




[1] No específico, utilizarei o português do Brasil, que já tem sido considerado como o modelo pela língua portuguêsa (cfr. Leminski, 199XXX).  Em outros contextos, os portuguêses ainda consideram a própria variante como prevalente e recusam qualquer tipo de confronto, por exemplo diante do projeto de unificar as provas de proficiência de língua portuguêsa para extrangeiros, atualmente diferenciadas a segunda do que o candidato quera fazer uma prova para variante do Portugal o do Brasil, os portuguêses insistiram que a variante deles era aquela a ser considerada para a elaboração da prova.
[2] Não entrarei aqui na questão das diferências entre língua e dialeto, por questões de tempo.
[3] Trate-se de um povoado de 2000 pessoas, mais ou menos.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Vocabolario italiano

Dizionario indispensabile per chi sta imparando l'italiano, per chi lo sa già, per chi crede di saperlo, insomma per tutti. Lo trovate qua. E non è solo vocabolario; nel sito trovate un'enciclopedia e notizie interessanti di vario genere.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Facile

Sembra così difficile in Italia controllare i politici. Lo è. Mi riferisco ai frequenti cambi
di casacca, sempre più frequenti e in periodi sospetti.
Come quella casacca di Scilipoti o Razzi, persone veramente casacche,
casacchissime, processate per quel fattaccio e assolte in qualche modo.
in brasile, vari mesi prima delle elezioni, nessuno può cambiare casacca.
Basterebbe adottare la stessa legge e modificarla affinché 'passe a valer'
anche in casi come quello di scilix.

Smettessimo di guardare a questo paese solo per cose stereotipate, una buona volta.

v.