terça-feira, 12 de novembro de 2013

NEVE


"Cos'è la poesia?" Domandò il monaco.
"E' un mistero ineffabile", rispose Yuko.

Un mattino, il rumore della brocca dell'acqua che si spacca fa germogliare nella testa una goccia di poesia, risveglia l'animo e gli conferisce la sua bellezza. E' il momento di dire l'indicibile. E' il momento di viaggiare senza muoversi. E' il momento di diventare poeti.

Non abbellire niente. Non parlare. Guardare e scrivere. Con poche parole. Diciassette sillabe. Un haiku.
Un mattino, ci si sveglia. E' il momento di ritirarsi dal mondo, per meglio sbalordirsene.
Un mattino, si prende il tempo per guardarsi vivere.

MAXENCE FERMINE

terça-feira, 5 de novembro de 2013

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Deu kistionnu su sardu, deu xiu fueddai in sardu, yo hablo sardo, eu falo sardo, I speak sardinian (serà/r u sure/no du xiu)



Estudo lexical comparativo entre línguas romanicas:

Parlare                 falar                      hablar                   chistionnai         
Leggere                               ler                          ler                          liggi
Aprire                   abrir                      abrir                      aberri
Chiudere             fechar                  cerrar                   serrai
Lavorare              trabalhar             trabajar               traballai

Considerazioni sul sardo e italiano come lingue materne che formano l’interlingua di un parlante.

Eu tive que pensar um pouco antes de escolher a língua portuguêsa[1] como meio para escrever estas reflexões. Talvez, o tempo da reflexão feita poderia ter sido utilizado melhor, já que várias teorias afirmam que o grau de intercompreensão entre língua românicas é alto; isso é, qualquer idioma eu tivesse escolhido, teoricamente todos os falantes de língua romanicas, com experiencias de estudo ou vivencia de línguas estrangeiras, poderiam entender o texto.
            Este texto vai ser breve; uma reflexão de um momento que, talvez, possa ser desenvolvida. Primeiro, me apresentarei, com informações relevantes ao assunto. Depois falarei de como na minha experiência esse tema foi vivenciado; concluirei com alguns comentarios e indicações sobre quanto tratado.
            Naci, há 35 anos, na ilha italiana da Sardenha. Na educação formal, desde os 4 anos até os 25, as línguas utilizadas foram o italiano no seu padrão formal, o inglês, o espanhol, o latim e, por poucos anos, o francês. Porém, afora das várias salas de aula que frequentei, a língua sarda[2] (sardo) era aquela utilizada na maioria das situações, sobretudo as informais. Acontece que, nessa idade entre 6 e 25 anos, as situações informais eram a maioria: as conversas com os amigos, os momentos passados em familia, os encontros com os velhos do povoado nas ruas[3]. Em muitas dessas situações o sardo era prefirido à outra língua, o italiano. Em outras, ele era a única escolha possível, já que o interlocutor/ouvinte era uma pessoa que não tinha suficiente competência em italiano para poder conversar nesse último idioma.
            Me formei, na universidade de Cagliari, em línguas e literaturas inglesa e espanhola. Desde 2006 até 2010 vivi no Equador, aonde aprendi espanhol de verdade. Desde 2010 até hoje estou no Brasil, e o português melhora cada dia. Infelizmente, o francês ficou atrás e até acho dificil entende-lo, nem falar de fala-lo. Porém, em geral, posso afirmar ter uma competência global nesses idiomas. Uma habilidade comunicativa, com prevalência sociolinguistica, que me permite de me virar nas situações mais diversas de uso, inclusive de utilizar o silêncio como recurso comunicativo, depois de uma análise estratégica do contexto no qual a comunicação está se desenvolvendo.
            A minha reflexão nace dessas experiências, do meu me-transladar de um pais a outro. Em particular, vou falar da minha aprendizagem do português no Brasil. Quando cheguei no país, em 2010, eu não falava uma palavra de português. Cheguei, falando inglês no taxi que me levou para o meu domicilio. Lá, encontrei uma pessoa que era acostumada a falar com estrangeiros e me falava sempre em português. Porém, muitas outras pessoas que eu foi conhecendo com o tempo, não tinham experiência com o foreign-talk. Passei por vários problemas.
            No nível estritamente linguístico, eu enfrentava infinitos problemas devidos à falta de vocabulario; eu queria dizer coisas, afirmar, perguntar, dizer, mas não sabia/conhecia os termos. Era quase impossível superar esse problema, pois não gosto de andar com um dicionario nas mãos e cada vez procurar a palavra que precisar. Com algumas pessoas mais abertas, eu tentava falar português, aos poucos, imitando as expressões que ouvia, e essas pessoas falavam inglês comigo, ou português lentamente. Assim, nos conseguiamos falar um pouco. Com outros menos abertos, eu tinha que ouvir coisas como “eu não estou entendendo nada, fala ingles por favor, vai ser melhor.
            Meu moto no começo era “eu falo portugues, mal mas falo”. O ponto aqui é o que eu fazia quando tentava falar a lingua. Eu procurava os termos que não conhecia dentro das línguas que conhecia. Mas nunca me veio na cabeça de procurar na minha língua sarda. Porque? Eu procurava no espanhol ou no italiano. Quando queria tentar falar uma palavra que não conhecia, e não queria utilizar o mais simples inglês (simples porque eu o falo e utiliza-lo seria uma estratégia linguística visada a evitar o problema linguístico do português), eu “sabia” que o termo que estava procurando com muita probabilidade poderia ser encontrado em uma das duas língua. Por exemplo, um dia precisa encontrar a palavra ‘apartamento’, mas não a conhecia nesse então. O que fazer? Descartei, pelas razões já explicadas, recorrer ao inglês. Poderia ter utilizado uma perifrase, por exemplo, dizendo ‘o lugar para morar’, ‘o lugar onde as pessoas vivem’. Porém, queria utilizar essa palavra.
            Em espanhol é ‘departamento’, em italiano é ‘appartamento’. Sabia que tinha que ser uma das duas. Escolhi a primeira. Errei. Em português é apartamento. O cara que estava falando comigo chegou me dizer que utilizasse inglês, disse que ia ser melhor para comunicar. O ponto é: porque eu não pensei no sardo?
            Nunca penso na língua sarda em tais situações. Porque? Sou eu o problema? É a minha cultura sobre o sardo? é o 'status' do sardo, que se utiliza somente em situaçoes familiares?  Perché non ho mai pensato prima d'ora a ricorrere al sardo per supplire i problemi comunicativi che mi trovavo ad affrontare durante, soprattutto, le prime fase di apprendimento del portoghese?

(And when u r (I'm) travelling there aren't no familiar situations)
Boh..




[1] No específico, utilizarei o português do Brasil, que já tem sido considerado como o modelo pela língua portuguêsa (cfr. Leminski, 199XXX).  Em outros contextos, os portuguêses ainda consideram a própria variante como prevalente e recusam qualquer tipo de confronto, por exemplo diante do projeto de unificar as provas de proficiência de língua portuguêsa para extrangeiros, atualmente diferenciadas a segunda do que o candidato quera fazer uma prova para variante do Portugal o do Brasil, os portuguêses insistiram que a variante deles era aquela a ser considerada para a elaboração da prova.
[2] Não entrarei aqui na questão das diferências entre língua e dialeto, por questões de tempo.
[3] Trate-se de um povoado de 2000 pessoas, mais ou menos.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Vocabolario italiano

Dizionario indispensabile per chi sta imparando l'italiano, per chi lo sa già, per chi crede di saperlo, insomma per tutti. Lo trovate qua. E non è solo vocabolario; nel sito trovate un'enciclopedia e notizie interessanti di vario genere.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Facile

Sembra così difficile in Italia controllare i politici. Lo è. Mi riferisco ai frequenti cambi
di casacca, sempre più frequenti e in periodi sospetti.
Come quella casacca di Scilipoti o Razzi, persone veramente casacche,
casacchissime, processate per quel fattaccio e assolte in qualche modo.
in brasile, vari mesi prima delle elezioni, nessuno può cambiare casacca.
Basterebbe adottare la stessa legge e modificarla affinché 'passe a valer'
anche in casi come quello di scilix.

Smettessimo di guardare a questo paese solo per cose stereotipate, una buona volta.

v.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

NO TAV

Una lettura essenziale per chi vuole capire qualcosa del movimento No Tav italiano e di come esso venga criminalizzato solamente per mettersi contro i poteri "forti" (della loro divisa) che vogliono
fare del nostro paese un campo di battaglia e lasciare terra bruciata tutt'intorno. Ora e sempre No Tav.

L'articolo è disponibile sul quotidiano Manifesto, qui, di oggi 26 settembre 2013.
L'autore è Guido Viale.
Ne riporto solo alcune parti, ma vale la pena leggerlo tutto. 

Buona lettura, e ricordiamo che il 25 aprile è ogni giorno.
Vinicio


A ben guardare, "violenze" e sabotaggi imputati a qualche attivista NoTav sono una puntura di spillo rispetto all'occupazione manu militari di un territorio (con 400 - ma sono stati anche molti di più - uomini in armi, e connessi blindati: una vera e propria guerra); alla distruzione con le ruspe di un sito archeologico di inestimabile valore (a cui il ministero dei Beni culturali aveva destinato ben il 10 per cento del suo magrissimo bilancio!); alla devastazione e all'avvelenamento di campi e vigneti (per ora) e di un'intera vallata, (se il progetto andasse in porto); alle tonnellate di lacrimogeni sparati ad altezza d'uomo e caricati con gas Cs proibito dalla convenzione di Ginevra sulle armi da guerra; ma poiché siamo "in pace", allora si può. Vero Caselli? Sempre posto, come ha fatto già rilevare Livio Pepino, che quegli atti siano effettivamente riconducibili a qualche attivista del movimento......

...Ma a parte il malaffare - a Firenze non più che in Val di Susa (anche se l'inchiesta Minotauro, che riguarda la Valle, per ora langue) - quello che la campagna massmediatica che taccia di terrorismo tutto il movimento NoTav cerca di coprire sono le straordinarie conquiste di un movimento che sta in piedi, da vent'anni e più, sul terreno della democrazia, della solidarietà, della cultura, dell'autonomia personale e collettiva.....


...Ma a sostegno di quel treno insensato ha recentemente aggiunto la sua voce Massimo Cacciari: «La democrazia non è un'assemblea permanente» ha sentenziato su Repubblica (10.9.2013). E' vero. La democrazia, quella vera, è molto di più: richiede radicamento nel territorio - altrimenti non si sa nemmeno di che cosa si parla e su che cosa si delibera; mobilitazione e ascolto sia dei saperi sociali diffusi che delle competenze tecniche specialistiche - e di queste il movimento NoTav ne ha coinvolte ben 360; cioè quasi tutti gli esperti della materia che ci sono in Italia, che il cosiddetto "governo tecnico" di Monti non ha preso né avrebbe mai saputo prendere in considerazione....

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Tra Gesù e Zapapa

Guardando la copertina di Crozza di oggi 24 settembre 2013 (potete trovarlo sul sito di Ballarò, seguendo poi il link 'copertine') la cosa più strana è il pubblico che applaude. Ecco, questa è
l'Italia. Quando ci si dovrebbe divertire non lo si fa, quando ci si dovrebbe incazzare non lo si fa.

Bryndis l'islandese diceva scaraventandomi in faccia una delle poche frasi in italiano
che conoscesse "tutto è burla". é isso mesmo, takk fyrir, e deu calloi per non averlo
capito quando me lo diceva. Dipende da quello di cui ti occupi o sei mai ti preoccupi.

Às vezes, nas incessantes revoluções da roda, tenho um vislumbre da natureza do salto que é necessario dar. Saltar para longe do mecanismo da relojaria – essa era a ideia libertadora. Ser algo mais, algo diferente, que o mais brilhante maníaco da terra! A história do homem sobre a terra aborrecia-me. A conquista, até mesmo a conquista do mal, aborrecia-me. Irradiar bondade é maravilhoso, porque é tonico, revigorante, vitalizante. Mas apenas ser é maravilhoso, porque é interminável e não exige demonstração. Ser é musica, que é uma profanação  do silêncio no interesse do silêncio, e portanto além do bem e do mal. Música é a manifestação de ação sem atividade. É o ato puro da criação nadando em seu proprio seio. Música não estimula nem defende, não procura nem explica. Musica é o som silencioso feito pelo nadador no oceano da consciência. É uma recompensa que só pode ser dada por si próprio. É o dom do deus que alguém é porque deixou de pensar em Deus. É um augurio do deus que todos serão no devido tempo, quando tudo quanto é será além da imaginação.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Accademia della Crusca all'Aia

Due persone che commentano un articolo di un quotidiano italiano: una donna è assolta dalle accuse di aver maltrattato l'ex marito.

A- Una violenza psicologica, l'avrebbe fatto l'ex marito non sarebbe stato uguale, si vergogni questa madre.

Un utente si scandalizza per quanto scritto da A, e risponde:
."l'avrebbe fatto.....".....ahi ahi ahi, il congiuntivo, questo sconosciuto!!!!

Risponde A:
Far apparire la tastiera sul cellulare è gia' un problema ma dai commenta l'articolo non i commenti (e gli errori, preferisco la manualità alla penna famosa teoria). Poi volevo ricordarti io ho fatto la 3^ media e me ne vanto (andavo male in italiano) almeno non scrivo con le KKKK come certi laureati. Mi pare che il mio linguaggio a parte verbi congiuntivi e quaquaraqua siano comprensibili, altrimenti facevo il presidente dell'Accademia della Crusca all'Aia.




quinta-feira, 13 de junho de 2013

Cursos Italiano em Sao Paulo

NOVOS CURSOS DE ITALIANO

- EDUCACAO FORMAL (livro, sentados, ecc..)

- EDUCACAO INFORMAL (cozinhando, andando no parco, tomando um vinho, conversando sobre a vida)

Todos os 'niveis: até principiante pode conversar, desde logo.

Experimente.


Que tal uma carbonara, ou melanzane alla parmigiana preparate insieme?

VINICIOCORRIAS@USP.BR

Elezioni a Roma: fascisti a casa.

Come sapete, Alemanno, il sindaco fascista di Roma è stato battuto
nelle urne da Marino, esponente del PD.

Io mi chiedo "Ma chi glieli fa i titoli a quelli del Manifesto?"
FUORI DAL COMUNE
UNA VITTORIA CAPITALE

http://www.ilmanifesto.it/area-abbonati/in-edicola/manip2n1/20130611/manip2pg/01/manip2pz/341516/

sábado, 8 de junho de 2013

Più che alla frutta sto all'amaro diceva un italiano nel suo disco tanto tempo fa.

è il titolo che ho scelto di (non) mettere.

Di seguito le cose più preoccupanti secondo la mia personale visione di italiano all'estero (IAE)

- la gente in Italia e altrove muore di fame ma diamo caterve di soldi per comprare armi;
- i giornali(sti), [che (non) equivale a dire 'stì giornalisti'], sono diventati strumenti che riportano notizie, non esiste più il giornalista che analizza la notizia, che fornisce una visione globale di un seppur piccolo
avvenimento. Gli articoli, parlo di quelli che mi sono permessi, cioè quelli on-line, sono mere cronache,
il più delle volte, anzi sempre, condite da epiteti, aggettivi, ecc, offensivi verso l'altra parte, ma mai che
tali aggettivi vengano giustificati da un'analisi della situazione.
- il Brasile non mi concede il visto permanente;
- lo ius soli è ancora un miraggio in Italia, ma mi lamento del mio visto;
- i padroni sono sempre più padroni;
- nessuno legge più Aldous Huxley (Brave New World/Counterpoint/Island)
- è estate in Sardegna e io sono a San Paolo.

DA-VI-LA-VA-VI

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Potere è solo un verbo

Pochi appunti sparsi di fronte ai fatti di questi giorni in Italia, piazze, tv, ecc.
Premetto che ogni giorno di più sono tentato di non leggere più i nostri giornali, di non guardare
i nostri programmi.

Su Servizio Pubblico e il giornalista Bertazzoni: che significa che viene definita intervista
una/due a volte tre, domande ad un politico che sta camminando? Con tutto il disrispetto
per l'ultima Fallaci, ma pregherei di riguardarsi le sue interviste ai personaggi politici famosi.
Bertazzoni, non fai una bella figura, per niente. Né definendo le tue interviste, né facendo 
il tuo lavoro così.

I grillini.
Ho visto la parte di Servizio Pubblico che parlava del loro incontro al Colosseo.
Uno di loro dice, un ragazzo: sono un muratore, forse l'ultimo della mia età che fa questo 
mestiere. Aioo!! Ma che cazzate sono? 
I grillini sono bambini, quando non lo sono nel senso anagrafico del termine,
lo sono nel senso mentale. Sono nati ieri, non hanno la minima idea di come va
la vita, perché vivono con la mamma, hanno la pappa pronta a casa, e non hanno
idea della gente che si rompe il culo tutti i giorni. Parlano di miliardi, di finanziamento
pubblico ai partiti e ai giornali. Ma la vita è questa? 


E adesso i parlamentarllini dicono 'ma dai siamo in parlamento vedrete che belle cose
facciamo, e intanto non hanno fatto e non faranno niente. Perché non sanno niente
della vita, pensano che sia tutto facile, e non sanno che la vita si costruisce dal basso.
E che essere in parlamento non vuol dire niente. Pensano che i soldi siano tutto. Nel bene
e nel male.
Invece, il parlamento non è luogo di dibattito. è un luogo di compromesso. To fora.

Danno l'idea di persone non che non vogliono il potere, ma di quelli che lo criticano
perché non ce l'hanno ma che se ce l'avessero sarebbero peggio degli altri.

Non sanno che 'potere' è solo un verbo. 

Anarchicamente, 
Vinicio

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Variações sobre agradecimento


- Obrigado! 
- Obrigado eu! 
- Obrigado você! 
- Não, obrigado eu! Somos obrigados!

Heruditamos isso.

Quando estamos no inverno, ou com frio, teremos: Abrigado, e até maio na Europa quando começa a primavera.
Quando estamos com fome, teremos: Obrigadeiro! 
Acabamos de encontrar emprego? Empregado, até mais.
Somos meio putos da vida? Brigado

Come va? E come vuoi che vada? Si sa che alla fine ‘stà routine dei saluti a volte sbava.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

rio do mistério

 rio do mistério
que seria de mim
        se me levassem a sério?

Paulo Leminsky

sábado, 23 de março de 2013

???

Cada momento de su cuerpo frente a un desencuntro delicioso, tener que alargarse un poco mas, o bajar la cabeza para encontrar la boca que antes estaba ahì tan cerca, acariciar una cadera mas cenida, incitar a una replica y no encontrarla, insistir, distraido, hasta darse cuenta de que todo hay que inventarlo otra vez,, que EL CODIGO NO HA SIDO ESTATUIDO, QUE LAS CLAVES Y LAS CIFRAS VAN NACER DE NOVO, SERAN DIFERENTES, RESPONDERAN A OTRA COSA.

J.C. 1963

quinta-feira, 7 de março de 2013

Santoro, Grillo, Berlusconi, condannati tutti.

Santoro, nella sua introduzione a Servizio Pubblico (07/03/2013), (non) dice che Berlusconi
è stato condannato, lo dice in una frase, non ci fa la trasmissione sopra, come se fosse
una cosa normale (sebbene abbia detto che in un altro paese sarebbe stato uno scandalo
enorme).

Ci stiamo, tristemente, facendo l'abitudine. Ad avere persone di questo calibro
alla guida del paese, o comunque nei posti strategici, 'evidenti'.

Anche secondo Santoro, sino a pochi mesi fa molto critico e incazzato,
oggi questo sembra normale. Sebbene abbia giustamente accostato Grillo
a Mussolini, Santoro sembra che consideri Grillo come un male necessario.
Preferivo il Santoro incazzato, e purtroppo devo dare ragione ai berlusconiani
quando dicevano che senza il nano le trsmssn politiche non avrebbero più avuto
quel piglio di un tempo.

Comunque, tornando a noi, che la notizia di Berlusconi condannato (!!!!!!!!!!)
sia passata quasi sotto silenzio mi ricorda le guerre che ogni giorno vengono
combattute in giro per il mondo, ormai ce ne sono (state) tante  e un'immagine
o la notizia di una strage lascia il tempo che trova.

Tristeza menin@s,
muita.

Hasta siempre Hugo

quarta-feira, 6 de março de 2013

Grullini e informazione

I grullini, di cui si è discusso e si sta discutendo, abbondantemente, qui nel sito del collettivo di scrittori/ricercatori italiani, si riempiono la bocca della parola informazione.
Rivendicano un primato nell'uso di internet, senza pensare che magari ci sono ancora 'varie' persone senza connessione o alfabetizzazione, e quindi tagliano fuori buona parte dell'Italia. Oltre alle persone senza Internet, ci sono quelle che ce l'hanno, ma non riescono a usarlo. Forse i detti grullini pensano che basti dare una connessione per saperla usare.

D'altronde anch'essi non lo sanno fare tanto bene, visto il livello dei commenti sul blog di Beppe Grillo. Nella migliore delle ipotesi si tratta di pochissime righe, che non prendono in analisi un bel niente, ignorano la co-costruzione del discorso (fattibile nell'interazione con altri utenti), e dicono due battute sul post di Grillo che stanno commentando.

Altro aspetto riguarda il loro odio verso i giornalisti della carta stampata e i giornali.
Come se bastasse scrivere su Internet, o pubblicarvi un video, creare un blog, etc., per essere migliori della carta stampata.
La rete pubblica molte più assurdità, pettegolezzi e cazzate della carta stampata.
I giornalisti odierni, grazie alla rete, prendono 5 euro ad articolo.
Eppure i grullini dicono di voler eliminare i contributi ai giornali.
Non si rendono conto dell'importanza dei giornali, così dicendo.
Assolutamente.
Togliamo i contributi, ci troveremo giornali dominati da imprese,
ci troveremo meno giornalisti scomodi in giro, cioè meno di quei pochi che ci sono adesso.

Io paragono oggi i giornali alla nostra scuola.
Ci sono molti insegnanti incapaci e svogliati. C'è bisogno come non mai di insegnanti.
Togliamo fondi alla scuola? Così sempre meno persone, di quelle poche che oggi esistono, vorranno essere insegnanti.

Oppure mettiamo regole? Parametri di qualità e non regole di censura, non proibizione di intercettazione oppure attacchi a cazzo a chi critica, come fanno i troll grullini?
Lo dico io che sono contrario alle regole, per me sarebbe anarchia, ma nell'accezione di organizzazione e non di confusione come tutti gli ignoranti la intendono oggi.
Ma, se vogliamo vivere in una democrazia, fatta di regole, bisogna creare organismi indipendenti di controllo.
Per esempio, tornando alla scuola, qua in Brasile la ricerca è ultra-finanziata, ma ci sono dei criteri.
Devi pubblicare in riviste, devi presentare in congressi/seminari; non è che ti prendi i soldi e sparisci
scrivi cazzate. Anche perché se vuoi pubblicare in una rivista devi rispettare norme scientifiche.

Pace
Vinicio

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Dialetti moderni e dialetti arcaici: su sardu

Da qualche tempo nel mio lettore Mp3 non c'è più solo la classica musica (quasi mai musica classica, de gustibus non disputandum est). Ho preso l'abitudine di scaricarci i podcast delle interessanti
trasmissioni di Radio 3 Rai. Sono tantissimi e me li ascolto mentre cammino per la città o faccio
la fila in qualche ufficio o dal medico (In metropolitana a San Paolo il rumore dei binari copre
quello della musica, figurarsi delle parole, a meno di non aumentare il volume a manetta correndo
il rischio di danni all'udito).
Proprio ieri ho ascoltato varie puntate (i podcast sono abbastanza brevi) di 'La lingua batte', programma dedicato alla lingua italiana. La puntata del 19 gennaio 2013 era dedicata ai dialetti; ospite Carla Marcato, studiosa del tema.
Durante il suo intervento, Marcato fa la distinzione tra dialetto arcaico e dialetto moderno, affermando che quest'ultimo è caratterizzato dal cambiamento come tutte le lingue vive, ed è condizionato dal contatto con e dalla diffusione dell'italiano.

Pensando alla lingua/dialetto sardo (dipende da quale prospettiva lo vediamo, il sardo può essere entrambi), non sarà, riflettevo dopo l'ascolto, che i tanti che arricciano il naso davanti a questi
cambiamenti della lingua sarda, dovuti appunto al contatto con l'italiano, sono troppo severi,
verso il sardo e quanti oggi lo parlano? Insomma, è abbastanza normale, visto lo scenario
culturale odierno, che il mio sardo non sia lo stesso di quello di mio bisnonno e quello di mio
nipote sarà diverso dal mio. Ha senso (oggi) arroccarsi in posizioni linguisticamente campanilistiche
invocando la purezza del sardo, la non contaminazione?



quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Potere e volere

Due verbi importanti
Querer: Volere
Io voglio
Tu vuoi
Lui/Lei vuole
Noi vogliamo
Voi volete
Loro vogliono

Poder: Potere
Io posso
Tu puoi
Lui/Lei può
Noi possiamo
Voi potete
Loro possono

Sao dois verbos utiles em caso de viagem.

Buon anno nuovo a tutti,
Vinicio